O desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou nesta quinta-feira (12) um pedido de liminar apresentado pela defesa da ex-deputada federal Flordelis para suspensão da obrigatoriedade do uso por ela da tornozeleira eletrônica.
Flordelis, ao lado de outros 10 réus, é acusada de envolvimento na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, executado a tiros em junho de 2019.
O magistrado entendeu que a defesa não apresentou elementos suficientes que justificassem a suspensão imediata da medida cautelar imposta à Flordelis, destacando que os argumentos apresentados pela defesa já haviam sido apreciados em outro pedido de habeas corpus, também negado pela Justiça.
“Na verdade, o pleito ora em apreciação já foi apresentado a este Relator com fundamentos semelhantes, tendo sido rechaçado. Portanto, ausentes os requisitos autorizadores da concessão do pleito liminar, tenho por indeferi-lo", diz a decisão.
O pedido ainda será analisado em sessão a ser agendada pelo colegiado da 2ª Câmara Cível.
Cassação do mandato
Na última quarta-feira (11), a Câmara dos Deputados cassou, por quebra de decoro parlamentar, o mandato de deputada de Flordelis. Além de perder o cargo, a deputada ficará inelegível por determinação da Lei da Ficha Limpa.
*Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa