Rio de Janeiro Delegado afirma que mulher encontrada carbonizada, no Rio, foi queimada ainda viva

Delegado afirma que mulher encontrada carbonizada, no Rio, foi queimada ainda viva

Investigação revelou que a causa da morte de Raphaela Salsa foi asfixia por inalação de fumaça. Ex-marido da vítima foi preso

  • Rio de Janeiro | Do R7, com Record TV Rio

Corpo de Raphaela Salsa foi encontrado carbonizado

Corpo de Raphaela Salsa foi encontrado carbonizado

Record TV Rio

As investigações da morte da estudante Raphaela Salsa, de 38 anos, revelaram que a vítima foi queimada ainda com vida.

O delegado Alexandre Herdy, da Divisão de Homicídios da Capital, confirmou que o laudo de necrópsia apontou intoxicação por fumaça como a causa da morte de Raphaela.

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"O laudo aponta que a morte ocorreu por asfixia decorrente de intoxicação provocada por fumaça. O laudo aponta ainda que a vítima se encontrava viva quando foi submetida à ação do fogo, por parte do autor. Entretanto, isso não significa que ela estivesse consciente. Ela poderia estar inconsciente no momento. No entanto, há indícios de que tenha aspirado fumaça. E essa fumaça foi responsável por intoxicá-la e levá-la à morte por asfixia", explicou em entrevista à Record TV Rio

A Polícia Civil apontou como principal suspeito do crime o ex-marido de Raphaela Salsa. A prisão temporária de Vagner Dias foi decretada pela Justiça, nesta terça-feira (31). 

Em depoimento, o suspeito permaneceu em silêncio, ainda de acordo com o delegado. 

O casal havia se separado havia cerca de três meses. Raphaela deixou quatro filhos, sendo dois deles fruto do relacionamento com Vagner.

O caso

O corpo de Raphaela Salsa foi encontrado carbonizado na última sexta-feira (27), em Santa Cruz, a cerca de 40 km de casa. O reconhecimento foi feito pela arcada dentária e por tatuagens.

Ela havia sido vista pela última vez na quinta-feira (26), na saída do curso de técnica de enfermagem. Uma amiga disse ter observado um veículo seguir o carro de aplicativo que a vítima embarcou em direção à residência dela, em Jacarepaguá.

Ao chegar no portão de casa, a mulher foi abordada por um veículo — que seria o mesmo modelo relatado pela testemunha. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima embarcou no automóvel sem resistir. 

Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital, o carro suspeito foi emprestado por um amigo ao ex-marido de Raphaela. Os investigadores também descobriram que o suspeito comprou gasolina em um posto de combustível no dia da morte da estudante.

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