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Lava Jato: prefeito de Niterói diz estar "perplexo" após ser preso

Rodrigo Neves foi preso preventivamente na Operação Alameda, que investiga desvio de R$ 10 milhões dos cofres públicos

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7, com Record TV Rio

Rodrigo Neves está no segundo mandato como prefeito
Rodrigo Neves está no segundo mandato como prefeito Rodrigo Neves está no segundo mandato como prefeito

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, preso na Operação Alameda, disse estar "perplexo" com ação da Polícia Civil e do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) ao chegar na Cidade da Polícia, zona norte da capital fluminense, para prestar esclarecimentos nesta segunda-feira (10).

Aos jornalistas, Rodrigo Neves afirmou desconhecer as acusações e ainda reforçou que colocaria os sigilos fiscais e telefônicos à disposição da Justiça. 

"Eu realmente estou perplexo. Trabalho desde os 18 anos de idade, tenho 20 anos de vida pública, não tenho bens, não viajo para o exterior, tenho três filhos lindos e fecho minhas contas como qualquer cidadão de classe média. Vivo em um imóvel muito simples, que as pessoas sabem em Niterói. Me estranha muito esse tipo de ocorrência. Respeito as instituições, mas fui o único prefeito reeleito na região metropolitana com quase 65% dos votos. Acho que isso poderia ter sido esclarecido sem uma decisão de força", disse Neves. 

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Após ser preso em casa, no bairro de Santa Rosa, o prefeito foi hostilizado por alguns manifestantes. Na residência, os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão. Ao todo, são 19, que se estendem ao gabinete do prefeito e em sedes de consórcios e empresas de ônibus que prestam serviço na cidade.

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A Operação Alameda, desdobramento da Lava Jato, investiga um desvio de R$ 10 milhões dos cofres públicos por meio de um esquema de propina paga por empresários do transporte público rodoviário para agentes públicos de Niterói.

Segundo a Polícia Civil, além do prefeito, o ex-secretário municipal de Obras do município e os outros dois empresários foram presos preventivamente na ação. Eles são investigados por crimes de corrupção e formação de organização criminosa. 

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