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Mãe de menina estuprada e morta vai ser investigada por ter deixado a filha com irmãos, diz delegado

Primo da vítima, um suspeito foi preso e confessou o crime, neste domingo (10), em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

Rio de Janeiro|Do R7, com Rael Policarpo, da Record Rio

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Suspeito vai passar por audiência de custódia
Suspeito vai passar por audiência de custódia

A mãe da menina Kemilly Hadassa Silva, de 4 anos, violentada e morta no Rio de Janeiro, vai ser investigada pela polícia por ter deixado a filha em casa com os irmãos, de 7 e 8 anos, para ir a uma festa.

"Com certeza, ela vai ser investigada. Ela é agente garantidora [de cuidado, proteção e vigilância], conforme o Código Penal. A gente vai apurar qual foi a responsabilização dessa mãe nessa fatalidade que aconteceu no fim de semana", disse o delegado Mauro Cesar Júnior, da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense), em entrevista à Record Rio


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De acordo com as investigações, o suspeito, de 22 anos, preso pelo crime é primo da vítima e se aproveitou do momento em que a mãe não estava para tirar Kemilly da residência.

Segundo a polícia, ao voltar para casa e não encontrar a filha, a mulher se desesperou e procurou a delegacia da região. 


Menina Kemilly, de 4 anos, foi violentada e morta
Menina Kemilly, de 4 anos, foi violentada e morta

Com a realização das buscas pela criança, o corpo dela foi encontrado em um saco de ração, em um valão perto da casa do suspeito.

Parentes da vítima já suspeitavam do envolvimento dele no crime, por ele ser considerado um homem perigoso na região. 

Revoltados, vizinhos agrediram o suspeito. A Polícia Militar precisou ser chamada para levá-lo para a delegacia. 

O homem confessou ter estuprado e matado a menina por asfixia em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado e estupro.

Alvo de um mandado de prisão temporária, o suspeito foi levado para o presídio de Benfica, na zona norte da capital, onde vai passar pela audiência de custódia. 

O homem já tinha passagem pela polícia, por roubo. O delegado ainda não sabe se são verdadeiras as denúncias de familiares sobre o envolvimento dele na tentativa de estupro de uma idosa, durante um roubo, na mesma região. 

O delegado Mauro Cesar Júnior informou que o corpo foi encontrado com muitos ferimentos, mas desmentiu o boato de que estivesse esquartejado. Ele ainda aguarda os laudos da perícia. 

Além disso, o delegado declarou que não há indícios do envolvimento de outras pessoas no caso, mas as investigações continuam. 

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