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Mães de vítimas cobram ação do MP contra política de segurança do RJ

Assinado por 6 instituições, documento entregue ao procurador-geral de Justiça pede respeito aos direitos garantidos pela Constituição

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*

Procurador-geral Eduardo Gussen recebeu carta aberta
Procurador-geral Eduardo Gussen recebeu carta aberta

Um grupo de mães de vítimas de violência entregou, nesta terça-feira (8), uma carta ao procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, cobrando medidas contra a política de segurança pública do Governo do Estado do Rio.

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No documento, mães, pesquisadores e representantes da sociedade civil também pedem ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) respostas efetivas referentes ao controle externo das polícias, além da adoção de medidas legais necessárias para interromper o padrão de letalidade policial.

As mulheres ainda solicitam que o órgão “exija do poder público o respeito aos direitos e garantias individuais, como previsto na Constituição”.


A carta aberta foi assinada pela ONG Anistia Internacional Brasil, Casa Fluminense, Cesec (Centro de Estudos de Segurança e Cidadania), Fórum Grita Baixada, Coletivo Papo Reto e Redes da Maré.

Segundo o coordenador Executivo do Fórum Grita Baixada, Adriano de Araújo, o objetivo da entrega do documento é frear a crescente violência. 


"Nossa expectativa ao entregar a carta é a de marcar uma posição clara e inequívoca quanto a inadimissibilidade da situação sem igual no Brasil e no exterior em relação a violência e letalidade policial. São 1249 mortes entre janeiro e agosto de 2019. Se mantida a tendência, terminaremos o ano com o maior número de mortes provocadas por agentes públicos de segurança desde 1998."

Em nota, o MP-RJ declarou que o encontro "debateu as políticas de segurança pública do governo do Estado e ações que vêm sendo adotadas pela instituição".

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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