Mais 4 PMs prestam depoimento sobre morte de Ágatha no Rio
Um dos militares entregou na delegacia uma pistola, que pode estar envolvida no caso. Ontem, outros oito policiais foram ouvidos como testemunhas
Rio de Janeiro|Maria Eduarda Aloan, do R7*, com Bruno Barreto da Record TV Rio
Mais quatro policiais militares prestaram depoimento sobre a morte da jovem Ágatha Félix nesta terça-feira (24) na DH-Capital (Divisão de Homicídios) na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
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Um dos militares entregou na delegacia uma pistola, que pode estar envolvida no caso. Até o momento, oito armas foram periciadas pela Polícia Civil.
O motorista da Kombi em que Ágatha estava quando foi baleada, no Complexo do Alemão,também foi ouvido novamente hoje. Em entrevista à Record TV, ele afirmou que "não houve tiroteio e que apenas um policial fez um disparo."
Na segunda (23), outros oito policiais militares que patrulhavam a localidade da Fazendinha, no dia do crime, foram ouvidos na Divisão de Homicídios.Segundo o delegado responsável pela investigação, Daniel Rosa, os policiais não são tratados como suspeitos.
Já os pais e o avô da criança são esperados para prestar depoimento na DH-Capital nesta quarta-feira (25). A polícia já ouviu 20 testemunhas no inquérito que apura quem matou a menina.
Também na quarta, os investigadores devem receber o laudo do exame balístico que poderá apontar o calibre da arma que disparou contra a criança.
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O caso de Ágatha gerou críticas à política de segurança do governador do Rio, Wilson Witzel. Em entrevista coletiva, ele disse não haver motivos para "um fato isolado como esse modificar a política de segurança do Estado", considerando que o Estado reduziu os índices de homicídios em 2019.
Um levantamento feito pela ONG Rio de Paz aponta que 57 crianças morreram nos últimos 12 anos em decorrência de disparos de armas de fogo em todo Estado.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Bruna Oliveira