O delegado Antenor Lopes, diretor do DGPC (Departamento-Geral de Polícia da Capital) disse em entrevista ao Cidade Alerta nesta quarta-feira (19) que os depoimentos das testemunhas apontam para morte acidental de MC Kevin, mas que a 16ª DP (Barra da Tijuca) ainda aguarda o recebimento de laudos, como perícia no local e exame toxicológico no corpo do cantor, para concluir a investigação do caso.
Antenor Lopes disse que investigadores ainda analisam câmeras de segurança do hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde MC Kevin caiu, para confrontar com as versões apresentadas na delegacia.
"As câmeras foram apreendidas e estão sendo analisadas neste exato momento pela equipe de investigadores de Henrique Damasceno para que possamos confrontar essa dinâmica das câmeras com o que foi relatado nos depoimentos. A gente espera muito em breve ter essa resposta muito categórica", disse.
Entre as linhas de investigação está que o artista caiu do 5º andar do hotel, no domingo (16), ao tentar pular de uma sacada para outra supostamente para não ser surpreendido pela esposa, que estava no 13º andar.
Para o delegado Antenor Lopes, a mistura de álcool e entorpecentes, somado ao cansaço em razão de não ter dormido após um show, pode ter contribuído para a tragédia.
Uma modelo que presenciou a queda confirmou à polícia que manteve relação sexual com MC Kevin e, segundo ela e amigos, o artista havia consumido bebidas alcóolicas e drogas ilícitas, antes da queda fatal.
Até o momento, a Polícia Civil já ouviu 10 pessoas na investigação da morte de MC Kevin. Além disso, seis aparelhos de telefone celular de cinco pessoas diretamente ligadas ao caso foram apreendidos para perícia.