A menos de um mês para o fim do mandato do governador do Rio de Janeiro, a Mesa Diretora da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) acolheu, nesta terça-feira (4), por seis votos a um, o pedido de impeachment contra Luiz Fernando Pezão (MDB).
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Pezão segue no Bep (Batalhão Especial Prisional) de Niterói, após ter sido preso preventivamente pela Polícia Federal durante a operação Boca de Lobo.
A assessoria de imprensa da Alerj informou que o rito do processo será decidido nesta quarta-feira (5), reproduzindo o adotado no julgamento de impeachment do governador do Amapá, João Capiberibe, em 1998 - único caso envolvendo um governador desde a Constituição de 1988.
O pedido impeachment foi protocolado por deputados do PSol, em fevereiro de 2017. Na petição, o partido listou diversas práticas que são denunciadas como crime de responsabilidade. Entre elas, estão o descumprimento de decisões judiciais, a não aplicação do mínimo constitucional na área de saúde, e crimes contra a guarda e o emprego do dinheiro público na conservação do patrimônio do Rioprevidência, um fundo de previdência dos servidores estaduais.
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Em setembro deste ano, o TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) determinou que a Alerj votasse o pedido de impeachment contra Pezão e o vice-governador, Francisco Dornelle, que estava parado na Casa.