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Ministério Público e Polícia Civil do RJ fazem ação para prender policiais

Suspeitos seriam responsáveis por adulterar veículos roubados e depois revender. Quadrilha seria formada por dois PMs e mais integrantes civis

Rio de Janeiro|Ana Maria Guidi, do R7*

Ação cumpre mandados de busca, apreensão e prisão
Ação cumpre mandados de busca, apreensão e prisão

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e a Polícia Civil fazem, na manhã desta quinta-feira (24), uma operação contra integrantes de uma organização especializada na receptação e adulteração de veículos e policiais militares suspeitos de desvio de dinheiro público (peculato).

São sete mandados de prisão e de busca e apreensão na Operação Toro — o MP não detalhou quantos são exclusivamente de prisão. As ordens para prender os suspeitos e buscar e apreender itens para a investigação estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro, São Gonçalo, Belford Roxo e Saquarema.

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O grupo é suspeito de roubo e adulteração de veículos para posteriormente revendê-los. As investigações apontaram que o líder da organização é um presidiário que comanda as atividades do grupo de dentro do Instituto Penal Vicente Piragibe. 


De acordo com o MP-RJ, diversos veículos roubados na região de São Gonçalo eram levados para dentro da comunidade do Anaia, onde tinham seus sinais identificadores (placa, chassi, vidro, entre outros) adulterados para serem revendidos. 

Em uma dessas ações, os suspeitos clonaram um Fiat/Toro, que ficou estacionado por vários dias em um shopping em Irajá, na zona norte. O fato despertou a atenção da equipe de segurança do estabelecimento, que acionou a Polícia Militar.


Ao chegar no estacionamento, dois integrantes da PM encontraram um dos integrantes da organização na posse do veículo, com placas frias que seriam usadas em outro carro, que estava sendo preparado pelo organização criminosa.

Os policiais então exigiram a quantia de R$ 10 mil para liberar o suspeito. Ao verificarem que a quantia não seria paga naquele momento, os PMs investigados não efetuaram a prisão em flagrante do suspeito e retiveram o aparelho celular e a Carteira Nacional de Habilitação dele, além das placas frias.


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Os integrantes responderão por “promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa” — pena de reclusão de 3 a 8 anos de cadeia.

Já os policiais serão afastados de suas atividades nas ruas, exercendo apenas fuções administrativas, e vão responder por peculato — pena de reclusão de 3 a 15 anos — e concussão, nome dado ao crime pelo qual um agente público cobra vantagem indevida (suborno) — pena de 2 a 8 anos.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

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