‘Muro do Bope’: entenda estratégia utilizada pela polícia em megaoperação no Alemão e na Penha
Criminosos foram empurrados para região de mata, onde agentes especiais já estavam posicionados
Rio de Janeiro|Do R7
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A megaoperação realizada nos Complexos do Alemão e da Penha, na última terça-feira (28), considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, deixou 121 pessoas mortas, 113 suspeitos presos, e apreendeu 118 armas. A ação foi deflagrada após mais de um ano de investigação e 60 dias de planejamento, segundo o Governo do RJ.
O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, afirmou, em coletiva na última quarta-feira (29), que as forças especiais montaram um “muro do Bope” para encurralar criminosos do Comando Vermelho.
As equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais e de outras unidades avançaram pela Serra da Misericórdia, área de mata que liga os dois complexos. Os criminosos foram empurrados para a região, onde agentes do Bope já estavam posicionados.
Segundo o secretário, essa tática teve como objetivo tirar os traficantes das áreas habitadas, protegendo a população ao garantir sua integridade física. A maioria dos confrontos aconteceu nessa área de mata.
Ainda de acordo com o coronel, a resistência dos suspeitos ao cumprimento dos mandados de prisão foi o que levou aos confrontos armados. O secretário de Segurança Pública do Rio, Victor Santos, falou que a alta letalidade era previsível, mas não desejada. E que as únicas vítimas da operação foram os quatro policiais mortos.
No dia seguinte à ação policial, moradores do Complexo da Penha retiraram mais de 70 corpos que estavam em uma região de mata da Vacaria. Os cadáveres foram levados para uma praça da região, até a chegada dos orgãos competentes para fazer a remoção.
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