Paes e Castro vão propor queima de fogos no Rio a comitês científicos
Governador e prefeito se reuniram na noite desta segunda (6) para deliberar sobre realização do Réveillon na cidade
Rio de Janeiro|Victor Tozo*, do R7, com Agência Estado
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador do Estado, Cláudio Castro, se reuniram na noite desta segunda-feira (6) e decidiram que vão levar uma proposta de programação do Réveillon aos respectivos comitês científicos da prefeitura e do Governo do Estado.
O modelo pensado por Paes e Castro inclui a queima de fogos na orla de Copacabana, na zona sul do Rio, e em outros pontos centrais da cidade. Não haveria festas com música ao vivo: no lugar, caixas de som seriam espalhadas por alguns locais do município.
A proposta estabelece a proibição do estacionamento na orla e o diálogo com o setor de transportes, para evitar aglomerações. A expectativa é que a definição sobre a realização desse modelo, que depende da aprovação dos comitês de combate à Covid-19, seja confirmada até o fim da semana.
No último sábado (4), Paes havia anunciado, por meio das redes sociais, o cancelamento da festa de Réveillon no Rio de Janeiro. O comunicado foi feito após a descoberta da variante Ômicron, considerada um "risco global", na África do Sul.
"Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode", disse o prefeito.
No mesmo dia, Castro disse que se reuniria com Paesao longo da semana para discutir sobre o cancelamento. "Falei há pouco com o prefeito Eduardo Paes e decidimos, juntos, que faremos uma reunião na próxima semana para uma decisão final sobre as festas do Réveillon. Nesse encontro, participarão técnicos da saúde do Estado e do município", afirmou, em rede social.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.