Penha e Alemão se tornaram centros de ‘formação de narcoterroristas’, diz secretário
Em entrevista coletiva nesta sexta (31), autoridades explicaram a expansão da atuação do Comando Vermelho em territórios vizinhos e em outros estados do país
Rio de Janeiro|Do R7
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Durante entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (31), o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Cesar dos Santos, e o secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi, falaram sobre os desdobramentos da megaoperação contra o CV (Comando Vermelho), realizada na última terça-feira (28).
Além de divulgarem os principais nomes de suspeitos mortos, as autoridades comentaram a capilaridade da organização criminosa para além do estado. Em sua fala, Curi esclareceu a importância dos complexos de favelas cariocas para a logística da facção criminosa e classificou como positivo o resultado da ação, que culminou na prisão de membros essenciais do CV.
Dentre os alvos capturados, o secretário destacou a prisão do operador financeiro da facção, que não teve o nome divulgado. Além dele, também foi detido Belão, alcunha de Thiago Mendes, considerado chefe do tráfico na região do Quitungo, além de ser apontado como braço-direito de Edgar Alves Andrade — conhecido Doca e considerado um dos criminosos mais procurados do estado.

“Os complexos da Penha e do Alemão se tornaram centros decisórios da facção e de formação também de narcoterroristas de todo o país, que vieram de outros estados para pegarem o ‘know how’ da facção e levarem para seus redutos de origem”, declarou o delegado.
Segundo Curi, Penha e Alemão centralizam a distribuição de armas e entorpecentes para outros complexos, entre eles Salgueiro, Jacarezinho e Maré. Nessas comunidades, cerca de 10 toneladas de drogas são redistribuídas por mês, além da negociação de 50 a 70 fuzis.
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