Perícia encontra 32 cápsulas em local onde coronel da PM foi morto
Principal hipótese é que coronel reagiu a arrastão; atentado não é descartado
Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7
A perícia encontrou 32 cápsulas de pistola no local onde o comandante do Batalhão do Méier (3º BPM) foi assassinado nesta quinta-feira (26), segundo informações do diretor da DH (Divisão de Homicídios), Rivaldo Barbosa.
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O delegado afirmou ainda que não descarta a hipótese de um atentado contra o coronel Luís Gustavo Teixeira. No entanto, a principal linha de investigação aponta que o policial tenha reagido a um arrastão na via.
— Pela dinâmica inicial, tudo que nos aponta, até este momento, é que o comandante reagiu a um assalto coletivo. Em razão da quantidade de assaltantes (quatro), foi surpreendido e morreu. Até o momento, não tem nada que indique uma execução.
Rivaldo Barsosa disse ainda que quer ouvir o motorista que sobreviveu à ação criminosa. O cabo da PM Ney Filho foi atingido por três disparos. Ele permanece internado no Hospital Salgado Filho.
O delegado prometeu uma "resposta suficiente e necessária" dentro da investigação.
Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão lamentou a morte do coronel e classificou o fato como "inaceitável".
Segundo a Seseg (Secretaria de Segurança do Estado do Rio), o coronel Teixeira trabalhou, de 2011 a 2014, na então Subsecretaria de Modernização Tecnológica, hoje Subsecretaria de Comando e Controle. "Ele foi fundamental na construção, criação de normas e gestão do Centro Integrado de Comando e Controle", diz a nota.
Operação policial
Horas após a morte do coronel, a Polícia Militar realizou uma operação na Região do Grande Méier. Cerca de 300 homens participaram da ação que tem como objetivo prender suspeitos de partipação no crime
112 PMs mortos
Também nesta quinta, mais dois policiais foram feridos numa troca de tiros em um shopping da zona norte do Rio. Um morreu e outro foi socorrido para o hospital. Ao todo,112 policiais foram assassinadosno Estado somente este ano.