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Petrópolis: com recursos do governo federal, Cláudio Castro quer construir 1.000 moradias

Governador do Rio de Janeiro quer iniciar obras para que terminem em um ano. Tragédia completou um mês nesta terça (15)

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Governador do Rio, Cláudio Castro, quer iniciar construção de moradias em Petrópolis
Governador do Rio, Cláudio Castro, quer iniciar construção de moradias em Petrópolis

A construção de 1.000 moradias pode ser iniciada ainda este ano em Petrópolis, para ajudar a realocar as centenas de famílias que perderam as casas na última enchente, que completou um mês nesta terça-feira (15). Segundo o governador Cláudio Castro, os recursos virão, em parte ou totalmente, por meio de ações do governo federal. 

“Eu fui ao ministro [do Desenvolvimento Regional] Rogério Marinho, ele prometeu 1.000 unidades. A secretaria de estado de Infraestrutura já está negociando com ele os terrenos. Não é uma obra que termine em um ano. Mas já vamos licitar tudo e começar as obras, para entregar o mais rápido possível”, disse o governador.

A autoridade estadual falou com a imprensa nos jardins do Palácio Guanabara, quando foram entregues medalhas aos bombeiros e demais agentes públicos que trabalharam no local.

Cláudio Castro passou alguns dias na cidade, durante os trabalhos de resgate das vítimas. Ele lembrou que existe um déficit habitacional grande, principalmente na serra fluminense - municípios da região já sofreram outras tragédias com as chuvas, como Teresópolis e Nova Friburgo, atingidas em 2011, quando mais de 900 pessoas morreram.


“Em Friburgo, nós terminamos agora todas as obras da outra crise. As de Teresópolis também avançaram muito, ainda da outra [enchente]. E nós vamos começar agora, até o fim do primeiro semestre, a construção das 350 casas da outra tragédia. Então, 11 anos depois, agora o governo começa a entregar o que já era para ter sido entregue há muito tempo”, reconheceu Castro.

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Ainda segundo o governador, só em Petrópolis, estudos indicam que há 25.000 casas construídas em locais de risco. A cidade é essencialmente montanhosa, com poucas áreas planas, e a população, ao longo dos anos, foi ocupando as encostas dos morros. Isso contribuiu para tragédias como as verificadas há um mês no Morro da Oficina e em outros pontos na cidade.

Quatro pessoas ainda estão desaparecidas um mês após o temporal que atingiu a cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio, em 15 de fevereiro. A Defesa Civil informou que a tragédia mais letal do município deixou 233 mortos.

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