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Pezão aceita pedido de exoneração de secretário preso em ação da PF

Governador disse confiar na inocência de Affonso Monnerat. Outros três servidores estaduais também foram afastados dos cargos

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Pezão disse confiar na inocência do ex-secretário
Pezão disse confiar na inocência do ex-secretário Pezão disse confiar na inocência do ex-secretário

A exoneração do secretário estadual de Governo do Rio de Janeiro, Affonso Monnerat, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (9).

Ele foi um dos 22 presos na operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato que investiga a participação de deputados estaduais em um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada em órgãos do governo do estado.

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A exoneração, feita a pedido de Monnerat, foi aceita pelo governador Luiz Fernando Pezão, que, em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, disse confiar na inocência do ex-secretário.

O governador também determinou a exoneração de outros três servidores estaduais presos na mesma operação: Carla Adriana Pereira, Shirley Aparecida Martins da Silva e o presidente do Detran-RJ (Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro), Leonardo Jacob.

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Leia também: Operação Furna da Onça: MPF diz que Alerj era uma 'propinolândia'

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Como foi a operação

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Na mesma nota, Pezão afirmou não ter conhecimento dos fatos e tampouco do teor das acusações imputadas a esses servidores pelos procuradores da Lava Jato.

Deflagrada nesta quinta-feira, a operação Furna da Onça revelou a existência de um esquema de compra e venda de votos na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

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De acordo com o Ministério Público Federal, parlamentares recebiam propina para atuar de acordo com os interesses do grupo chefiado pelo ex-governador Sérgio Cabral, em votações na Alerj.

Ainda segundo o Ministério Público, o esquema movimentou pelo menos R$ 54 milhões e o dinheiro da propina vinha do sobrepreço de contratos para obras no Rio, com recursos estaduais e federais. Dos 22 presos na operação, dez são deputados estaduais.

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