O sargento Felipe Marques de Queirós, de 37 anos, será enterrado às 15h30 desta terça-feira (15) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro. O policial militar estava no helicóptero da corporação que caiu na baía de Guanabara.
O governador do Rio, Wilson Witzel, ou o vice Claudio Castro devem comparecer à cerimônia.
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O velório começou as 8h na sede do GAM (Grupamento Aeromóvel), em Niterói, na região metropolitana do Rio.
Filho de policial militar, o agente abandonou o sonho de ser jogador de futebol para também vestir a farda da corporação, onde trabalhava desde 2005. Há dez anos, era lotado no GAM, onde atuava como atirador de elite aéreo.
Felipe era casado e deixa três filhos, incluindo uma menina de apenas 2 anos.
Acidente
Além de Felipe, outros três agentes estavam no helicóptero da PM que se acidentou na manhã de segunda-feira (14): um sargento, que escapou ileso do acidente, e dois majores, piloto e copiloto, que tiveram fraturas nas pernas.
Após a queda, os outros três tripulantes conseguiram deixar a aeronave e nadar até a margem da baía de Guanabara. Já Felipe, ficou preso ao helicóptero, submerso, por cerca de quinze minutos até ser localizado e resgatado.
Próximo ao local da queda, o sargento foi submetido a procedimentos de reanimação. Em seguida, chegou a ser socorrido ao Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, região central do Rio, mas não resistiu.
Perícia
Mais de duas toneladas de ferro e aço foram retiradas da baia de Guanabara no fim da tarde de segunda-feira. Como a aeronave não tinha caixa preta, a investigação, a cargo do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), será baseada na análise dos destroços e depoimentos dos sobreviventes e testemunhas.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime