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PM suspeito de participação em morte de contraventor está foragido

As Divisão de Homicídios já sabe que ao menos quatro homens participaram do crime, mas ainda não identificou três

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

PM está envolvido na morte do contraventor no último dia 10
PM está envolvido na morte do contraventor no último dia 10

A Polícia Civil pediu à Justiça nesta quarta-feira (18) a prisão temporária de um policial militar suspeito de participação na morte do contraventor Fernando Iggnácio.

O cabo da PM trabalha no 5º BPM (Centro), mas ainda não foi localizado pelos agentes. O militar é considerado foragido, após ter sido expedido um mandado de prisão contra ele.

Procurada, a corporação ainda não se manifestou sobre o caso. 

As investigações da DH-Capital (Delegacia de Homicídios) apontaram que quatro pessoas são suspeitas de envolvimento no crime, no último dia 10, em um heliporto na zona oeste do Rio. No entanto, três deles ainda não foram identificados.


Em entrevista coletiva, o titular da DH, Moysés Santana, explicou que a polícia já sabe a dinâmica da execução:

"Eles se abrigaram no muro em frente ao veículo da vítima, o que comprova que sabiam o local que ele iria parar o carro. Foram ao menos três disparos. Os autores fugiram pelo terreno, saíram pela rua dos fundos e, em seguida, entraram em um veículo", afirmou.


As imagens de câmeras de segurança da região registraram o momento em que os suspeitos fugiram e todo o trajeto feito por eles. A partir dos vídeos, a Polícia Civil conseguiu descobrir a rota do veículo até um condomínio residencial em Campo Grande, também na zona oeste, onde a esposa do PM vive.

Ao todo, quatro fuzis foram apreendidos na casa, sendo um FAL 7,62, um 5,56 e duas AK-47. No confronto balístico, os investigadores confirmaram que uma das armas foi utilizada no crime. A esposa do militar prestou depoimento nesta quarta, segundo a polícia.


Questionado sobre a participação de familiares ligados ao jogo do bicho com mandantes da execução, o delegado Moysés Santana disse que os próximos da investigação estão sob sigilo. 

Fernando Iggnácio era genro do contraventor Castor de Andrade, morto em 1997. Ele já havia sido alvo de investigações relacionadas a homicídios e contra a máfia dos caça-níqueis.

*Sob supervisão de Bruna Oliveira

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