Polícia Civil abre inquérito para investigar assalto a nadador Ryan Lochte e quer ouvir atletas 

A Deat (Delegacia de Apoio ao Turismo) informou, neste domingo (14), que abriu inquérito para investigar o assalto sofrido pelo norte-americano Ryan Lochte e outros três integrantes da equipe de natação dos Estados Unidos. O crime aconteceu na noite de sábado (13). De acordo com a Polícia Civil, os atletas serão ouvidos para prestar mais detalhes sobre o caso. 

Segundo o jornal The Sun, o campeão olímpico no revezamento 4x200m livre nos Jogos do Rio estava foi surpreendido por suspeitos armados após deixar uma festa na zona sul do Rio. Lochte teria sido convidado para participar de um evento na Lagoa pelo nadador brasileiro Thiago Pereira. Ele estava acompanhado de outros três companheiros da equipe de natação dos Estados Unidos no momento do crime. Ninguém se feriu.

Em entrevista à Fox Sports News, a mãe do nadador disse que o filho telefonou para ela logo após o ocorrido. Ileana Lochte contou que eles tiveram as carteiras roubadas e que todos estavam abalados. Ela ainda descreveu o caso como aterrorizante.

Nesta manhã, o porta-voz do COI (Comitê Olímpico Internacional), Mark Adams, rebateu a versão da mãe de Lochte. "Tudo o que eu posso dizer é que essa história não é verdadeira", afirmou ele.

Num primeiro momento, a Polícia Civil chegou a informar que o Consulado Americano não havia sido comunidado sobre o caso e que o COI havia negado o crime.

Dono de 12 medalhas olímpicas, Ryan Lochte é um dos maiores nomes da natação norte-americana.