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Polícia Civil do RJ faz operação contra furto de combustíveis

Autoridades cumprem cinco mandados de prisão e 14 de busca e apreensão em endereços em São Paulo e no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro|Giuliana Saringer, do R7

Roubous podem ser denunciados pelo número 168
Roubous podem ser denunciados pelo número 168 Roubous podem ser denunciados pelo número 168

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram na manhã desta quinta-feira (2) uma operação de combate ao furto de combustíveis no Rio e em São Paulo. A operação também conta com o apoio do MP-SP (Miinistério Público de São Paulo) e a Polícia Civil de São Paulo. 

As autoridades prenderam três suspeitos, dois no Rio e um em São Paulo. Restam dois mandados de prisão e 14 de busca e apreensão a serem cumpridos nos dois Estados. Batizada de operação Água Negra, a ação visa desarticular uma organização criminosa que furta petróleo e derivados nos oleodutos da Petrobras.

A investigação começou em agosto de 2017, quando a Polícia Rodoviária Federal encontrou um veículo com R$ 48 mil e três válvulas de contenção de líquidos — objetos utilizados nos furtos de combustíveis de oleodutos. 

A quadrilha "esquentava" notas fiscais, para parecerem reais, no transporte do produto. O combustível furtado era recebido e uma pessoa ficava responsável por determinar onde o motorista da carga roubada deveria ficar até o transbordo final do produto. 

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Os investigados foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado e obstrução de justiça. Segundo o MP-RJ, "análises telefônicas autorizadas pela Justiça demonstraram que os criminosos agiam com frequência. Eles conversavam sobre ações bem sucedidas e comentaram com frustração sobre um vazamento provocado durante um furto em agosto de 2017, dizendo que o problema nunca tinha ocorrido antes, dando a entender que o problema os impediria de furtar ali outras vezes, pois o local ficaria visado".

Movimentações suspeitas nas faixas dos dutos ou em locais próximos podem ser denunciadas pelo número 168, canal de denúncias da Transpetro. 

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