Polícia Civil investiga denúncia de abuso sexual contra paciente em hospital particular do Rio
Técnico de enfermagem teria apertado os seios e tocado nas genitais da vítima. Funcionário foi afastado da unidade
Rio de Janeiro|Do R7

A Polícia Civil investiga uma denúncia de abuso sexual contra uma paciente no Hospital Casa de Portugal, no Rio Comprido, região central do Rio de Janeiro. O caso foi registrado na delegacia da Cidade Nova, a 6ª DP, no último dia 5.
Ao R7, familiares da vítima afirmaram que o crime foi praticado por um técnico de enfermagem, na noite de 30 de abril, em um dos leitos da unidade. Segundo o relato, o homem insistiu para limpar marcas de eletrodos na mulher.
Durante o procedimento, ele teria apertado os seios e tocado nas genitais da paciente. Repreendido por ela, o agressor afirmou que “fazia parte do trabalho” e pediu para que não contasse nada a ninguém.
A polícia só foi acionada quatro dias depois, porque a vítima ficou com medo de denunciar o abuso. De acordo com a filha dela, investigadores estiveram no hospital no dia 6 de maio, e a mulher foi ouvida por cerca de uma hora.
No mesmo dia, familiares da paciente se reuniram com representantes do hospital e tiveram as primeiras informações sobre as medidas tomadas, entre elas, o afastamento do funcionário.
Segundo os parentes, eles receberam a orientação de mandar o relato do ocorrido por e-mail. A vítima recebeu alta no último dia 8 e, desde então, a família diz aguardar por uma resposta.
“Até hoje, eles não fizeram nenhum telefonema para a minha mãe ou para alguém da família para saber como ela estava, ou qualquer coisa do tipo. Após a alta, encerrou-se a relação dela com o hospital”, afirmou a filha, que prefere não ser identificada.
Procurada, a Polícia Civil informou que diligências estão em andamento para apurar as circunstâncias do fato.
Por meio de nota, o Hospital Casa de Portugal afirmou que, ao tomar ciência da denúncia, prestou todo o apoio necessário à paciente. De acordo com a unidade, o funcionário investigado foi afastado de suas funções. Uma sindicância interna apura os fatos.
“Em respeito à privacidade da paciente, o hospital se reserva ao direito de seguir contribuindo com informações exclusivamente para as autoridades competentes e prestando apoio necessário até a resolução do caso”, ressalta em um trecho do comunicado enviado à reportagem.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp