Polícia do Rio inicia as buscas para prender suspeitos de matar ator Jeff Machado
Justiça atendeu ao MP-RJ e ordenou a detenção de Bruno de Souza e Jeander Braga, acusados por homicídio e ocultação de cadáver
Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV
A polícia do Rio de Janeiro está nas ruas, nesta sexta-feira (2), para tentar prender os suspeitos pela morte do ator Jefferson Machado. A prisão temporária de Bruno de Souza e Jeander Braga foi decretada na última quinta-feira pela Justiça, que aceitou pedido do MP-RJ (Ministério Público do Rio) e da Polícia Civil.
Suspeitos de matar e enterrar o corpo do artista, os dois confessaram ligação com o crime e foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Eles apontaram uma terceira pessoa como responsável pelo assassinato.
A Promotoria apontou que o crime foi premeditado por Bruno, com auxílio de Jeander. Para a investigação, a dupla se aproveitou do momento em que mantinha relação sexual com a vítima para colocar o plano em prática.
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A suspeita é que Jeff tenha sido morto estrangulado. Depois, o corpo foi colocado dentro de um baú, que foi concretado a dois metros de profundidade em uma casa em Campo Grande, zona oeste do Rio.
A investigação revelou que o imóvel havia sido alugado por Bruno em dezembro do ano passado, um mês antes do desaparecimento de Jeff.
Quatro meses depois, o corpo foi localizado em estágio avançado de decomposição. A vítima foi reconhecida pelas digitais e tinha um arame enrolado ao pescoço. O laudo da perícia foi inconclusivo, mas apontou sinais de estrangulamento.
Uma das linhas de investigação é que o ator tenha sido assassinado após descobrir que havia sido vítima de um suposto golpe financeiro que envolvia a promessa de um papel na TV.
O advogado da família da vítima afirmou que Bruno chegou a ajudar os parentes a registrar o sumiço de Jeff na delegacia. Além disso, o homem que se dizia amigo do ator estava com as chaves da casa e do carro dele.
A defesa de Bruno admitiu que ele participou da ocultação do corpo, mas negou envolvimento na morte do ator.