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PF apreende R$ 148 mil e duas armas na casa de deputada investigada por ligação com a milícia, no Rio

Durante as buscas em endereços de Lucinha, do PSD, os agentes também recolheram notebooks, pen drives e documentos

Rio de Janeiro|Bernardo Pinho*, do R7


Lucinha foi a vereadora mais votada da capital em 2008
Lucinha foi a vereadora mais votada da capital em 2008

A Polícia Federal e o Ministério Público Estadual apreenderam R$ 148 mil e duas armas, na manhã desta segunda-feira (18), durante as buscas na casa da deputada estadual Lucinha (PSD), no Rio de Janeiro.

Os agentes também recolheram pen drives, notebooks e documentos, além de um computador do gabinete da parlamentar. 

Lucinha é investigada por um suposto envolvimento com a milícia que atua na zona oeste da capital. Ela foi encaminhada para a Superintendência da PF, na região central, para prestar depoimento, acompanhada de um advogado. 

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A Operação Batismo contou com 40 policiais federais. Eles cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Santa Cruz e Inhoaíba, na zona oeste.

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O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) determinou que a parlamentar seja afastada imediatamente das funções legislativas.

Investigações

A ação de hoje foi um desdobramento da Operação Dinastia, deflagrada em 2022, para prender integrantes da milícia de Luís Antônio Braga, o Zinho, um dos criminosos mais procurados do estado. 

De acordo com as investigações da PF, Lucinha e sua assessora se articulavam politicamente, em órgãos públicos, para atender aos interesses da milícia.

O setor de inteligência verificou, ainda, que a parlamentar era chamada de “madrinha” pelos líderes do grupo criminoso.

Em outubro deste ano, Lucinha foi sequestrada e levada para a comunidade Villa Kennedy, na zona oeste. Ela foi liberada no mesmo dia.

Procurada por meio da assessoria, a parlamentar ainda não se pronunciou. O espaço está aberto para manifestação. 

* Sob supervisão de Bruna Oliveira

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