Polícia investiga morte de idosa após procedimento estético no Rio
Gladys Henriette Novaes Ferreira, de 75 anos, passou mal horas após se submeter a tratamento em "clínica de rejuvenescimento"
Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*, com RecordTV
A Polícia Civil investiga as circustâncias da morte de uma idosa de 75 anos em um hospital particular na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, no último sábado (10).
De acordo com o boletim médico, Gladys Henriette Novaes Ferreira deu entrada na unidade hospitalar poucas horas depois de realizar procedimentos em uma "clínica de rejuvenescimento". A paciente foi socorrida por uma taxista que costumava prestar serviços para a idosa.
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Com dores abdominais e no tórax e dificuldade para respirar, Gladys foi diagnosticada com intoxicação por farmárcos e encaminhada para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Ela chegou a passar por uma hemodiálise de urgência, mas acabou morrendo.
Na tarde desta quinta-feira (14), o advogado da clínica e a taxista responsável pelo socorro foram ouvidos pela delegada Adriana Belém, responsável pelo caso, na 16ª DP (Barra da Tijuca). Funcionários envolvidos no procedimento também são aguardados na delegacia.
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De acordo com Belém, a idosa era uma pessoa vaidosa e costumava frequentar essa clínica. Ainda segundo a delegada, a taxista contou em depoimento que deixou Gladys no local e, ao fim do procedimento, recebeu uma ligação de funcionários da clínica pedindo que voltasse para levar a idosa até o hospital.
Gladys, que sofria de doença de Parkinson, morava sozinha no Rio de Janeiro. Sua única filha vive no Bahrein, País no Oriente Médio.
A polícia também aguarda o laudo do IML (Instituto Médico Legal) com a causa da morte.
Assista à entrevista com a delegada Adriana Belém:
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira