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Polícia ouve médicos responsáveis por atender passista que teve braço amputado após cirurgia no útero

Alessandra dos Santos disse ter precisado, ainda, de procedimento de restauração na barriga devido à infecção nos pontos

Rio de Janeiro|Do R7

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Alessandra teve o braço amputado após cirurgia no útero
Alessandra teve o braço amputado após cirurgia no útero

A Polícia Civil do Rio ouve, nesta terça-feira (25), dois médicos responsáveis pelo atendimento da passista Alessandra dos Santos Silva, que teve o braço esquerdo amputado depois de passar por uma cirurgia no útero para retirar miomas.

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A 64ª DP (São João de Meriti) toma o depoimento tanto do profissional que realizou o procedimento ginecológico quanto do responsável pela internação de Alessandra no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). 

Em entrevista à Record TV, Alessandra contou que deu entrada no Hospital Estadual da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, para fazer uma cirurgia no útero, em janeiro. Ao acordar da sedação, ela percebeu que estava em outra unidade de saúde e que havia passado pela amputação.


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Mãe da passista, Ana Maria dos Santos Silva contou que a filha foi transferida para o Instituto de Cardiologia, em Botafogo, zona sul do Rio, inconsciente e intubada, em estado delicado.

A mãe relatou, ainda, que a família precisou decidir rapidamente sobre a amputação, porque Alessandra corria o risco de morrer.


"Os médicos chamaram o pai e a mim. Mostraram que a mão dela já estava necrosada. No Hospital da Mulher, começou a necrosar os dedos, e estava subindo. Eles enfaixaram a mão dela toda e esconderam da família. E eu perguntei por que estava enfaixada. E eles disseram que ela estava com muito frio e enrolaram a mão, porque ela estava tremendo demais. Mas não era nada grave. Em outra visita, disseram que ela teria que ser transferida."

A passista disse ter descoberto, após a alta hospitalar, que os pontos da barriga também estavam infeccionados e, por isso, ainda passou por um procedimento de restauração na barriga, no Hospital Souza Aguiar, no centro. 

O que disse o Hospital da Mulher Heloneida Studart

Em nota, a Fundação de Saúde informou que vai abrir uma sindicância para apurar o ocorrido no Hospital da Mulher Heloneida Studart.

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