Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Policiais que agrediram jovem em shopping prestam depoimento

Agressores são policias do Batalhão de Choque e do programa Segurança Presente. Investigação busca saber qual motivação levou a ação violenta

Rio de Janeiro|Isabela Afonso, do R7*, com Record TV Rio

Os homens que agrediram o jovem Matheus Fernandes, de 18 anos, em um shopping na Ilha do Governador, zona norte do Rio, vão prestar depoimento nesta segunda-feira (10) na 37ª DP (Ilha do Governador).

Leia mais: Vigilante de shopping depõe em caso de agressão contra jovem no RJ

Em entrevista a Record TV Rio, o delegado do caso, Marcos Henrique Oliveira, afirmou que a polícia busca saber o que levou os militares a agirem de forma violenta no momento da abordagem.

Policiais prestam depoimento nesta segunda-feira (10)
Policiais prestam depoimento nesta segunda-feira (10)

Marcos ainda ressaltou que os policiais devem uma explicação a polícia e que a princípio ocorreu um erro na hora da identificação do jovem.


“O que indica é que o que houve ali foi um erro de avaliação. Eles avaliaram o menino de forma errada, abordaram de forma inadequada e serão responsabilizados criminalmente por isso.”

Ainda segundo o delegado, o shopping não colaborou com a polícia, se isentou e não indicaram que os polícias trabalhavam no local. Já a Renner disponibilizou todas as imagens e colaboraram desde o inicio com as investigações.


Em nota, o programa Segurança Presente anunciou o afastamento do segurança e ressaltou que não tolera esse tipo de abordagem.

O Ilha Plaza Shopping afirmou que combate atitudes discrimitatórias de qualquer tema e manifestou repúdio ao caso ocorrido. Ressaltou ainda que afastou a empresa de consultoria de segurança contratada.


O caso

O jovem Matheus Fernandes foi abordado de forma violenta dentro de uma loja quando aguardava para fazer a troca de um relógio comprado para o Dia dos Pais.

Sem explicações, ele foi conduzido pelos dois agressores até a escada de emergência do shopping, onde foi imobilizado e até ameaçado com uma arma.

De acordo com a vítima, os suspeitos não deram chance de explicar que o relógio não era roubado e que a nota fiscal estava no bolso.

Os agressores são policias, sendo um soldado do Batalhão de Choque e o outro é sargento do programa Segurança Presente. Ambos trabalham em uma empresa terceirizada contratada pelo Ilha Plaza para fazer a segurança do local.

Inicialmente eles serão indiciados pelo crime de racismo (pena de 1 a 3 anos) e de abuso de autoridade (pena de 6 meses a 2 anos).

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.