Professor de escola particular do Rio é preso por importunação sexual após denúncia de alunas
As adolescentes relataram comportamentos e comentários inadequados do suspeito
Rio de Janeiro|Do Estadão Conteúdo

Um professor de uma escola particular do Rio de Janeiro foi preso na manhã desta segunda-feira (13) suspeito de importunar sexualmente alunas adolescentes, de acordo com a Polícia Civil.
A prisão preventiva — por tempo indeterminado — do homem ocorreu na casa dele, no bairro Irajá, que fica na zona norte da capital fluminense.
Segundo a investigação, diversas adolescentes foram vítimas do professor em uma das unidades do Colégio Tamandaré, localizada no Recreio dos Bandeirantes, na zona sudoeste do Rio de Janeiro.
Os policiais apreenderam um celular e o notebook do suspeito, que não teve a identidade divulgada.
Em nota, o Colégio Tamandaré afirmou que o professor foi afastado em 2 de outubro deste ano, um dia após a instituição tomar conhecimento da denúncia.
A escola informou que uma psicóloga conversou com alunas de todas as turmas que o professor lecionava.“Foram ouvidas, também, diversas outras alunas, sem que nenhuma denúncia ou suspeição fosse apresentada”, diz trecho nota.
Mesmo assim, o colégio afirmou que está colaborando com a investigação desde o início “na expectativa de que as apurações sejam concluídas e tragam respostas que representem a verdade”.
A polícia informou que mães de alunas denunciaram o caso no 42ª DP em 1º de outubro. Desde então, o caso está sendo investigado.
Conforme a denúncia, as adolescentes relataram comportamentos e comentários inadequados do professor. Entre as acusações das alunas, estão gestos obscenos e comentários impróprios sobre a aparência das adolescentes.
Segundo a polícia, as vítimas também contaram que o professor ficava na passagem da porta para que as meninas tivessem que esbarrar o corpo nele ao entrar na sala.
Durante a investigação, além de ouvir as vítimas, os policiais também analisaram imagens gravadas das aulas. Ainda de acordo com a investigação, as adolescentes chegaram a escrever cartas para relatar o comportamento do professor, mas o material foi retido por outro educador do colégio.
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