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Promoter diz ter sido agredida com socos por motorista de aplicativo 

Erika Gomes, de 37 anos, disse que condutor parecia ter "ódio de mulher"; ela passou por exames para saber se foi abusada sexualmente

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*

Erika Noronha foi agredida com tapas, chutes, socos e pontapés
Erika Noronha foi agredida com tapas, chutes, socos e pontapés

A promoter Erika Rozane Gomes de Noronha, de 37 anos, denunciou à polícia um motorista de aplicativo por agressão, após uma pegar uma corrida em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro.

O caso foi registrado na 33ª DP (Realengo), na mesma região. De acordo com o médico legista, a mulher foi agredida com tapas, chutes, socos e pontapés. Ela também fez exame ginecológico para saber se houve abuso sexual.

Leia mais: Polícia Civil prende 13 suspeitos em operação na zona norte do Rio

Em entrevista à Record TV, Erika disse ter pedido o carro, por volta de 1h30, ao sair de uma casa noturna, onde trabalha, com destino à residência dela, no bairro de Sulacap. A viagem, que deveria demorar 10 minutos, foi encerrada somente 40 minutos depois.


A promoter contou que, durante o trajeto, o condutor fez uma pergunta, mas ela não entendeu o que ele havia dito. Com isso, Erika inclinou o corpo para frente para tentar ouvi-lo e, nesse momento, recebeu um soco. Mesmo desmaiada, ela lembra de ter sido puxada pelo braço até em casa.

“Ele disse que ia me acompanhar até em casa, e só lembro de ter aberto a porta. Pelas marcas que estão no meu corpo, provavelmente fui arrastada pela escadaria.”


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Erika disse que ao recobrar a consciência, por volta das 5h da manhã, reparou que o quarto estava revirado e deu falta de R$ 60,00 e um relógio.

“O motorista jogou tudo da minha bolsa na cama. O estranho é que ele detonou minha maquiagem e jogou batom no lixo. Parecia agir com ódio de mulher. A intenção não era roubar, pois meu notebook estava disponível e ele não levou.”


O delegado responsável pelo caso, Reginaldo Guilherme, disse que vai investigar a conduta do motorista a partir dos registros da empresa para qual ele trabalha. Além disso, Guilherme também pretende ouvir novamente a promoter.

“O primeiro depoimento da Érica está muito controverso. Vamos intimar novamente e entrar em contato com o aplicativo para mandar o relatório da corrida para apurar o que efetivamente aconteceu.”

Na tarde desta sexta-feira (22), o motorista Anderson Couto foi à delegacia e publicou um vídeo negando a versão de Erika. Ele disse que a mulher estava alcoolizada e pediu ajuda.

“Essa mulher caiu mais cinco vezes. Da última ela rolou de uma escada do segundo andar para o primeiro e gritou por ajuda.”

Assista ao vídeo:

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira 

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