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Quatro funcionários do metrô são denunciados pela morte de idoso arrastado por vagão, no Rio

José Alves Simão, de 82 anos, ficou com a mão presa nas portas da composição. Denunciados respondem por homicídio culposo

Rio de Janeiro|Do R7

José Alves morreu antes da chegada dos bombeiros
José Alves morreu antes da chegada dos bombeiros Reprodução

Quatro funcionários da concessionária MetrôRio foram denunciados à Justiça pela morte de José Alves Simão, de 82 anos, após um acidente na estação Uruguaiana, em outubro de 2022.

A denúncia do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) mostrou que o condutor da composição, um controlador de segurança, um controlador de estação e um supervisor do Centro de Controle Operacional da concessionária tiveram responsabilidade no caso.

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Todos os investigados devem responder por homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

Idoso foi arrastado por 17 segundos

De acordo com o MPRJ, José Alves Simão tentou entrar no vagão e ficou com a mão presa em uma das portas da composição. Ele foi arrastado durante 17 segundos até o túnel da estação.


O idoso faleceu antes da chegada do Corpo de Bombeiros. A vítima teve múltiplos ferimentos, fraturas e lacerações.

Para a Promotoria, o condutor deveria ter analisado a plataforma para verificar se ainda havia algum passageiro tentando ingressar no vagão antes da partida.

Ele foi considerado negligente ao não observar as regras técnicas de análise da plataforma e do circuito interno de TV.

Já os outros funcionários não tiveram a devida atenção a todos os passageiros, o que resultou em demora na paralisação do trem.

O MP destacou que a prévia adoção de medidas de segurança por parte da concessionária MetrôRio, com a instalação de portas de proteção entre o vão da plataforma e a composição, as chamadas “portas de plataforma”, e de sensores de movimento nas portas de travamento, poderiam impedir a tragédia. 

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