Queiroz é levado ao presídio de Bangu em razão de pandemia
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi transferido também por questão de segurança
Rio de Janeiro|Do R7
O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, foi transferido na tarde desta quinta-feira (18) para o presídio de Bangu, no Rio de Janeiro, após ser levado inicialmente para o presídio de Benfica. Ele foi preso pela manhã em Atibaia, no interior de São Paulo, e é investigado pela suposta prática de rachadinha quando atuava no gabiente de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, por questões de segurança e por conta da pandemia do novo coronavírus, Queiroz cumprirá o isolamento social durante 14 dias no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo de Gericinó, em Bangu.
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"Ressaltamos que o isolamento social de 14 dias é protocolo de prevenção ao contágio e disseminação da Covid-19 e se aplica a todos os ingressos do sistema prisional", informou a secretaria, por meio de nota.
Prisão
Queiroz foi preso por volta das 6h30 desta quinta em Atibaia, no interior de São Paulo. O ex-assessor estava em um imóvel do advogado da família Bolsonaro Frederick Wassef, onde ficou por cerca de um ano.
A Operação Anjo, deflagrada no início da manhã desta quinta-feira, cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito. As medidas incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas.
De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, outros investigados são o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.