Rio: dois morrem em megaoperação do Exército nas zonas norte e oeste
Duas pessoas foram presas e um menor apreendido na mesma ação. Incursão deve durar, pelo menos, até o final desta terça-feira (11)
Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*
Duas pessoas, identificadas apenas como "suspeitas", foram mortas na megaoperação das Forças de Segurança que acontece simultaneamente em 13 comunidades cariocas nesta terça-feira (11).
De acordo com o balanço do CML (Comando Militar do Leste), as mortes aconteceram em confronto.
Na mesma ação, duas pessoas foram presas e um menor apreendido. Além disso, sete carros e uma moto foram recuperados. Um fuzil e um rádio transmissor também foram apreendidos.
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Segundo o porta-voz do CML, Coronel Carlos Cinelli, a operação iniciada às 4h30 deve durar, pelo menos, até o final desta terça. O Comando Conjunto do Rio de Janeiro colocou 4.760 militares das Forças Armadas, 120 policiais civis e 60 policiais militares nas ruas, com apoio de blindados e aeronaves.
Leia também: "É preciso entrar periodicamente nas comunidades", diz Cinelli
Os agentes atuam nos municípios de Bangu, Anchieta, Guadalupe, Colégio, Honório Gurgel, Vicente de Carvalho e em regiões circunvizinhas à Vila Militar de Deodoro.
O objetivo da ação é checar denúncias e apoiar a Polícia Civil no cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão.
A ação está inserida no contexto da intervenção federal na Segurança públicado Rio de Janeiro, que chega ao fim em 31 de dezembro. Desde seu início, em 16 de fevereiro de 2018 por decreto do presidente Michel Temer, o plano tem sido marcado por incursões armadas em comunidades pobres, sobretudo na capital, Baixada Fluminense e Região Metropolitana do Estado.
Ouça a entrevista do coronel Cinelli sobre a operação:
*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa