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Rio: homem é morto em abordagem policial e família alega execução

Yago Mesquita Delfino, de 25 anos, foi morto após uma troca de tiros. Segundo a PM, suspeito estava com uma pistola e reagiu à ordem de parada de militares

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Família de Yago afirma que ele foi executado pela PM
Família de Yago afirma que ele foi executado pela PM

Um homem foi morto na noite de terça-feira (30) após uma suposta troca de tiros, em Anchieta, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, Yago Mesquita Delfino, de 25 anos, e um comparsa reagiram à abordagem da PM, versão contestada pela família da vítima morta.

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Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Militar afirma que homens do BPChq (Batalhão de Choque) faziam patrulha por Anchieta quando identificaram dois homens em o que eles classificaram como “atitude suspeita”. Os suspeitos teriam ignorado a ordem de parada e assim iniciado uma perseguição.

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Após uma troca de tiros, que também teria sido iniciada pelos dois suspeitos, Yago foi encontrado ferido e levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Ricardo de Albuquerque, também na zona norte, mas não resistiu aos ferimentos.


A mãe de Yago, que prefere não ser identificada por medo de represálias da Polícia Militar, foi ao IML (Instituto Médico Legal) na manhã desta quarta-feira (1º) para retirar o corpo do filho. Ela reforçou a hipótese de que seu filho foi executado por PMs e não morto em um confronto, como afirma a corporação.

Ainda em nota, a Polícia Militar informou que o caso foi registrado na 27ª DP (Vicente de Carvalho) e que será instaurado um IPM (Inquérito Policial Militar) para “averiguar as circunstâncias do fato”. Segundo a PM, o procedimento sempre é feito quando uma ação policial acaba com vítimas fatais.


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Yago deve ser enterrado ainda nesta quarta, mas sem a presença de familiares e amigos por causa das medidas de isolamento social do novo coronavírus impostas pelo Estado.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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