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Rio inaugura UPP Cerro-Corá e fecha "cinturão de segurança" entre Tijuca e zona sul

Governador Sérgio Cabral participou da cerimônia na manhã desta segunda

Rio de Janeiro|Do R7

Sérgio Cabral conversa com Beltrame durante a inauguração da UPP Cerro-Corá
Sérgio Cabral conversa com Beltrame durante a inauguração da UPP Cerro-Corá

Com presença do governador Sérgio Cabral, foi inaugurada, por volta das 9h30 desta segunda-feira (3), a UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Cerro-Corá, no Cosme Velho, zona sul do Rio. Com mais essa etapa concluída, a Secretaria de Segurança Pública considera fechado o “cinturão” do maciço que compreende as regiões da Tijuca, na zona norte, e da Zona Sul.

A nova unidade pacificadora contará com 232 policiais e será comandada pelo capitão Jeimison Gonçalves, de 31 anos. Ele passou dois dos oito anos que está na corporação na UPP da Cidade de Deus, na zona oeste.

As duas primeiras bases da polícia na comunidade funcionarão em contêineres: uma na rua Almirante Alexandrino e outro na rua Arapuá. A sede definitiva ainda será construída e não tem um local definido. Além do Cerro-Corá, a pacificação se estende às favelas Guararapes, Vila Cândido, Coroado e Júlio Otoni.

A cerimônia de inauguração contou ainda com a presença da chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, do secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame e do vice-governador Luis Fernando Pezão.


33ª UPP

A UPP do Cerro-Corá é a 33ª inaugurada no Rio e beneficiará um total de 4.500 moradores. No final de abril, cerca de 420 policiais ocuparam as comunidades do Cerro-Corá, Guararapes e Vila Cândido. A ação durou meia hora e não foi preciso disparar nenhum tiro para dominar o território. Veja a galeria da ocupação.


Participaram da operação agentes do Bope (Batalhão de Operações Especiais), do BPChoque (Batalhão de Choque), do BAC (Batalhão de Ações com Cães), do GAM (Grupamento Aéreo e Marítimo) e policiais do 1º Comando de Policiamento de Área da Polícia Militar.

A ocupação do Cerro-Corá era considerada fundamental pela polícia devido à proximidade com o Corcovado, um dos principais pontos turísticos da cidade. Além disso, investigações davam conta que bandidos teriam buscado refúgio ali após a pacificação de outras comunidades da zona sul do Rio.

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