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Rio: índices de violência na Maré supera dados de 2018, diz projeto

"De olho na Maré" mostra que no primeiro semestre do ano unidades escolares e de saúde tiveram que suspender atividades por 10 dias

Rio de Janeiro|Vinícius Andrade, do R7*

Projeto Uerê colocou placa no teto da unidade para proteger alunos de operações
Projeto Uerê colocou placa no teto da unidade para proteger alunos de operações

Um levantamento realizado pelo projeto De olho na Maré monitorou o impacto da violência nas 16 favelas do Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo os dados, as “dinâmicas de violência” (operações, mortes e confrontos) do primeiro semestre de 2019 superam os indicadores de todo o ano de 2018 na região.

Leia também: Rio: número de homicídios cai; mortes em confronto aumentam em 2019

A edição especial do “Boletim Direito à Segurança Pública na Maré”, destaca que nos primeiros seis meses deste ano, as unidades escolares e de saúde tiveram que suspender suas atividades por 10 dias, devido aos confrontos armados na região. 

Na última quarta-feira (18), os estudantes da rede municipal de ensino se jogaram no chão de uma escola durante tiroteio em uma operação policial na Maré.


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Em nota, a Secretaria Municipal de Educação esclareceu que as aulas não são suspensas em decorrência de confrontos armados:

“Pode ocorrer algum episódio da escola suspender momentaneamente a aula em função de algum conflito externo, mas não há uma paralisação do funcionamento escolar de uma forma geral”.


Ainda de acordo com levantamento do projeto, de janeiro a junho ocorreram 21 ações policiais e 15 mortes. Das operações, oito fizeram uso de helicópteros e acabaram com 14 mortes registradas.

Operação deixou 8 mortos em maio 


No dia 6 de maio, aconteceu o maior números de mortes no complexo. Uma operação da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) deixou oito mortos na região - todos suspeitos de terem ligação com o tráfico, segundo a polícia.

A polícia afirmou em nota que "todos os protocolos para a realização da operação foram tomados. O Centro de Comunicações e Operações Policiais da Polícia Civil foi acionado e todos os órgãos necessários comunicados". 

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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