Rio: Manguinhos tem operações das polícias Civil e Militar

A comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, passa por operações das Polícias Civil e Militar na manhã desta terça-feira (30). Segundo a PM, a ação dos militares busca encontrar os assassinos do sargento Jamilton Machado de Assis, morto com um tiro na cabeça durante patrulhamento no viaduto de Benfica, no dia 27 de outubro. 

Esta não é a primeira vez que agentes da UPP da região fazem uma incursão para encontrar os responsáveis pelo homicídio.

No início da manhã, um foragido conhecido como "Caolha" já foi preso. De acordo com o setor de inteligência, o homem é suspeito de matar um barbeiro na comunidade do Batan, em Realengo, na zona oeste da cidade.

Já a Polícia Civil faz uma ação contra os lava-jatos clandestinos localizados entre os bairros de Bonsucesso e Benfica, próximo a Manguinhos. A localidade, que é conhecida como "Faixa de Gaza", é controlada por uma das maiores organizações criminosas do estado. Os traficantes cobram R$ 30 por dia para as pessoas que trabalham na lavagem.

Além disso, há a cobrança de taxas pelos indivíduos que se consideram "donos do ponto".

Segundo as investigações, não há autorização de órgãos públicos para o funcionamento dos lava-jatos. Para a prática, os responsáveis pelo estabelecimento clandestino furtam água e energia, além de ferirem leis ambientais. Os cones utilizados para sinalização também são majoritariamente furtados da Prefeitura do Rio. 

A operação é dos agentes da 21ª DP (Bonsucesso), com apoio da Polícia Militar e concessionárias de água e luz.

Conforme levantado pelo Instituto Fogo Cruzado, o sargento Jamilton foi o 48º policial militar morto no Rio de Janeiro em 2021. Pouco mais de um mês depois do assassinato, esse número cresceu para 52 militares mortos. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa