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Rio: PMs são presos acusados de matar militares das Forças Armadas

Dois militares foram encontrados mortos e carbonizados em dezembro; foram solicitados à Justiça mandados de prisão temporária 

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil


Os dois militares foram encontrados mortos e carbonizados na estrada da Caveira
Os dois militares foram encontrados mortos e carbonizados na estrada da Caveira

Policiais da delegacia de São Pedro da Aldeia, na região dos Lagos, cumpriram, nesta quinta-feira (26), mandados de prisão contra dois policiais militares envolvidos no assassinato do sargento da Marinha Sidney Lins dos Santos Júnior e do seu amigo, o sargento do Exército Júlio César Mikaloski Equey. O crime aconteceu na madrugada do dia 3 de dezembro do ano passado em São Pedro da Aldeia.

Os dois militares das Forças Armadas tinham assistido, no dia 2 de dezembro de 2022, a um jogo do Brasil pela Copa do Mundo em Cabo Frio e rumaram para a cidade vizinha de São Pedro da Aldeia, onde foram para uma casa noturna na cidade.

Júlio César estava separado, tinha um casal de filhos e morava na Baixada Fluminense. Ele foi pela primeira vez à região dos Lagos a convite do sargento da Marinha Sidney Lins Júnior. Eles estavam na casa noturna quando houve uma confusão. Nessa hora, apareceram dois homens armados de fuzil, que renderam os dois militares e os colocaram no banco de trás de um dos carros dos sequestradores. Horas depois, os dois militares foram encontrados mortos e carbonizados na estrada da Caveira, um local deserto em São Pedro da Aldeia, dentro do carro de uma das vítimas.

As investigações da Polícia Civil começaram após ter encontrado um veículo com duas ossadas carbonizadas. Os agentes consultaram a placa do carro, identificaram os corpos e descobriram que os dois militares estavam passeando em São Pedro da Aldeia e teriam sido vistos por último em uma casa noturna na cidade.

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Os policiais da 125ª DP coletaram imagens de câmeras de segurança, visualizaram um automóvel que seguia as vítimas e constataram que ele era de um dos autores do crime. Esse carro era do policial militar Alexander Amorim da Silva, que, juntamente com outro PM, Marcos Paulo Tavares, ambos lotados no batalhão da PM de Cabo Frio, foram os autores do crime. Além de matarem os sargentos, atearam fogo no carro e deixaram os dois corpos carbonizados no porta-malas do veículo.

Foram solicitados à Justiça mandados de prisão temporária e de busca e apreensão. As armas de fogo dos autores, telefones celulares e o carro utilizado no dia do crime foram apreendidos.

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Duas mulheres, proprietárias da casa noturna na qual as vítimas estiveram, também estão sendo procuradas, pois ficaram responsáveis por apagar os vestígios na boate e lavar o local. A polícia acredita que os dois militares teriam sido baleados dentro do estabelecimento e, depois, executados na estrada da Caveira.

A ação que resultou na prisão dos autores do crime contou com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

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