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Rio: polícia cumpre mandado na casa do vereador Marcello Siciliano 

Agentes também estiveram na Câmara Municipal nesta sexta (14). Siciliano foi apontado por testemunha como mandante do assassinato de Marielle Franco

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*, com Agência Estado

Marcello Siciliano é vereador do Rio
Marcello Siciliano é vereador do Rio Estefan Radovicz/Agência O Dia/Estefan Radovicz

A casa do vereador do Rio Marcello Siciliano (PHS) é alvo de mandado de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (14). No local, os agentes apreenderam um tablet, um computador, HD e documentos. O vereador não foi encontrado em casa.

Policiais civis da DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente) também estiveram na Câmara Municipal, onde aprenderam computadores. A assessoria da Casa confirmou que houve busca e apreensão no gabinete do parlamentar, que foi lacrado. 

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Siciliano foi envolvido por uma testemunha nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, que completa nove meses nesta sexta-feira (14). Na época, ele questionou a credibilidade da acusação de ser o mandante do crime. Siciliano classificou a denúncia como um “factoide”.


Milicianos foram mandantes

O secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo" que Marielle foi morta por milicianos que acreditaram que ela pudesse atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense.


Segundo o general, as investigações apontam que o trabalho da vereadora para conscientizar moradores da região sobre a posse de terras incomodou paramilitares que ocupavam e loteavam terrenos ilegalmente.

Operação 


Policiais da DH (Delegacia de Homicídios) do Rio foram às ruas na quinta-feira (13) para tentar cumprir 15 mandados de prisão e de busca e apreensão relacionados às mortes de Marielle e Anderson em Angra dos Reis, Nova Iguaçu e Petrópolis, no Estado do Rio, e em Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Também na quinta, o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, afirmou que o sigilo é uma estratégia para a condução das investigações. De acordo com Rivaldo, o crime "foi muito bem desenhado", mas a Polícia Civil está trabalhando para elucidar o caso para toda a população.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Marcos Sergio Silva

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