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RJ: carona diz que fugiu do local de acidente a mando de motorista

Técnico em contabilidade declarou que atropeladora, que fugiu de blitz da Lei Seca, tinha medo que o marido descobrisse sobre o encontro

Rio de Janeiro|Karolaine Silva e Lucas Ferreira, do R7*, com Record TV Rio

Homem disse que fugiu a pedidos de pedagoga
Homem disse que fugiu a pedidos de pedagoga

O homem que aparece nas imagens das câmeras de segurança saindo do carro da mulher presa por atropelar o motoqueiro Jonatan Lima e fugir, no dia 24 de outubro, em Sulacap, zona oeste do Rio de Janeiro, depôs nesta quarta-feira (30), na 33ª DP (Realengo).

De acordo com a Polícia Civil, o técnico em contabilidade de 41 anos assumiu que estava no banco do carona do carro da pedagoga. 

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Em depoimento, o técnico em contabilidade declarou que a pedagoga pediu, após o acidente, para que ele saísse do veículo e chamasse um carro de aplicativo para que o marido dela não descobrisse sobre o encontro.

Ele revelou que tiveram um relacionamento de nove anos, antes de ela casar com o atual marido, um policial militar.


O técnico em contabilidade afirmou que o encontro foi marcado pela pedagoga, que disse que estava em depressão, prestes a terminar o casamento com o policial militar e precisava conversar com um amigo.

Segundo o homem, os dois foram a um quiosque e depois a um restaurante, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro. Durante o jantar, de acordo com o depoente, ambos ingeriram bebidas alcóolicas.


Ele disse ao delegado Reginaldo Guilherme, responsável pelo caso, que dormiu no carro durante a volta para casa e acordou com a pedagoga gritando que havia uma blitz da Lei Seca.

“Ele vinha sonolento dormindo no banco do carona, quando foi acordado por ela gritando “Lei Seca, Lei Seca” e efetuando uma contramão. Logo em seguida houve o atropelamento e ela conduziu o carro mais alguns metros”, contou o delegado sobre o depoimento do técnico em contabilidade.


Segundo Reginaldo, a versão apresentada pelo homem será investigada, porém, a princípio, ele não cometeu nenhum crime. “Não teve domínio da ação em momento algum”.

O técnico em contabilidade saiu da delegacia sem falar com a imprensa. Segundo informações da Record TV Rio, ele se apresentou espontaneamente por medo de algum tipo de represália.

A Polícia Civil recolherá as câmeras de segurança dos locais onde o técnico de enfermagem afirma que esteve com a pedagoda. A mulher está presa temporariamente por 30 dias na cadeia pública de Benfica, na zona norte da cidade.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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