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RJ: Governador sanciona lei Henry Borel, contra violência infantil

Lei institui prioridade de investigação para casos de morte violenta de crianças e adolescentes no estado

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*

RJ sanciona lei Henry Borel, para prioridade de investigações em casos de morte de crianças
RJ sanciona lei Henry Borel, para prioridade de investigações em casos de morte de crianças RJ sanciona lei Henry Borel, para prioridade de investigações em casos de morte de crianças

O Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sancionou a "Lei Henry Borel" nesta quinta-feira (27). Na publicação do Diário Oficial, a lei 9286 visa a prioridade de investigação para os crimes considerados hediondos e que resultem na morte de crianças e adolescentes no estado. 

No documento se estabelece a "prioridade absoluta na apuração de inquéritos policiais de crimes relacionados ao abuso, tortura, maus tratos, exploração sexual, tráfico e outras formas de violação de direitos de crianças e adolescentes". 

A lei é sancionada quase três meses após a morte de Henry Borel, de 4 anos, que, segundo as investigações, foi assassinado pelo padrasto Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, após sofrer diversas agressões. Além do vereador, que responde por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e crueldade), tortura e coação de testemunha, a mãe do menino também é denunciada. 

Monique Medeiros responde por homicídio, tortura omissiva, coação de testemunha e falsidade ideológica, pelo episódio de violência do dia 13 de fevereiro, quando prestou declarações falsas no Hospital Real D’Or, em Bangu, na zona oeste do Rio. 

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De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio, Monique tinha o dever de proteção e vigilância da criança. 

Como um caso de grande repercussão na imprensa, Henry foi uma das vítimas mais recentes de tortura. Assim como ele, a menina Ketelen Vitória Oliveira da Rocha, de 6 anos, foi agredida pela madrasta na cidade de Porto Real, no sul fluminense. A criança passou por episódios de violência e tortura e morreu no dia 24 de abril. 

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Ketelen foi morta por mãe e madrasta
Ketelen foi morta por mãe e madrasta Ketelen foi morta por mãe e madrasta

Ao contrário de Monique Medeiros, a mãe de Ketelen, Gilmara Oliveira de Farias, é acusada de participar das agressões e torturas contra a filha. Apenas a mãe da madrasta foi denunciada na categoria omissiva, já que permitiu que a violência acontecesse dentro da casa onde moravam. 

No dia 28 de abril, a Justiça aceitou a denúncia feita pelo MP-RJ contra as três mulheres (mãe, madrasta e mãe da madrasta), acusadas por homicídio triplamente qualificado e tortura. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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