Menino com autismo enfrenta dificuldades para conseguir tratamento em Duque de Caxias

Fábio Daniel, um menino de 11 anos diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), enfrenta desafios significativos para acessar tratamentos necessários em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Sua mãe luta há anos por uma vaga em um centro municipal especializado que ofereça as terapias ocupacional, fonoaudiológica e psicológica que ele precisa.

Desde pequeno, a família percebeu comportamentos diferentes no garoto. Após consultas médicas e o diagnóstico final obtido no Centro Estadual, na Gávea, ficou claro que Fábio necessitaria das referidas terapias para seu desenvolvimento adequado. No entanto, apesar da recomendação médica e dos esforços contínuos da mãe para garantir atendimento regular no centro local conhecido como C4, a espera pela vaga persiste.

A falta dessas intervenções tem impacto direto sobre Fábio Daniel. Ele continua frequentando uma escola particular, mas sente falta das atividades terapêuticas como quebra-cabeças e brincadeiras educativas que ajudavam a controlar sua agitação.

Em resposta à situação relatada pela família do jovem paciente autista, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou estar ciente do aumento na demanda por esses serviços especializados. A prefeitura informou ainda sobre investimentos recentes em projetos inclusivos como "Fazendinha do Autista" e "Casa do Autista", prometendo encaminhar Fábio ao tratamento necessário assim que possível. Enquanto isso não ocorre, tanto ele quanto sua mãe aguardam esperançosos por soluções efetivas vindas das autoridades locais.

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