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RJ: remoção de plantas aquáticas de praia continua no fim de semana 

Empresa pública de limpeza da cidade retirou 50 toneladas da planta desde segunda (3). Gigoga se desenvolve em ambientes aquáticos contaminados

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

50 ton da planta foram retiradas em três dias
50 ton da planta foram retiradas em três dias

A Comlurb (Companhia de Limpeza Urbana) do Rio de Janeiro já retirou da areia da praia da Barra da Tijuca, zona oeste, mais de 50 toneladas da planta aquática gigoga desde a última segunda-feira (3).

A gigoga se desenvolve no meio ambiente aquático contaminado e é conhecida por despoluir as águas, já que suas raízes filtram a matéria orgânica.

A planta também auxilia na alimentação e reprodução de diversas espécies aquáticas. Suas raízes são usadas como alimento e proteção para pequenos peixes e servem como locais de desova.

O trabalho de remoção das plantas deve continuar durante o fim de semana porque ainda restam toneladas de gigogas para serem retiradas da areia.


Com a poluição das lagoas de Marapendi e Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, e com o mar agitado dos últimos dias, as plantas ultrapassaram as barreiras de proteção (ecobarreiras) e, através do Canal da Barra, chegaram à areia da praia.

As gigogas são vegetais de água doce ou salobra. Como elas proliferam muito nas águas poluídas por esgotos domésticos, sua remoção periódica é necessária para que não ocupe completamente a superfície da água.

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