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Supermercados reduzem em 42% uso de sacolas plásticas no RJ

Quatro meses após lei estadual entrar em vigor, 560 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas no Estado, segundo dados da Asserj

Rio de Janeiro|Do R7

Após quatro meses da lei, uso de sacolas reduz em 42% no Rio
Após quatro meses da lei, uso de sacolas reduz em 42% no Rio

O uso das sacolas plásticas caiu 42% nos supermercados do Rio de Janeiro, segundo levantamento da Asserj (Associação de Supermercados do Estado) divulgado nesta quinta-feira (24).

A redução é resultado da implementação da lei estadual, em junho deste ano, que proíbe a distribuição de sacolas plásticas convencionais em estabelecimentos comerciais.

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Quatro meses após a regra entrar em vigor, a pesquisa constatou que 560 milhões de bolsas plásticas deixaram de ser distribuídas no Estado.


O levantamento foi feito com supermercados que aderiram à campanha "Desplastifique Já!", lançada no dia 25 junho. O movimento busca conscientizar sobre os impactos do produto no meio ambiente e incentivar a mudança de hábitos para um consumo mais consciente a partir do uso de sacolas retornáveis. 

Entenda a Lei


De acordo com a Lei Estadual nº 8.006/18, desde 26 de junho deste ano, os estabelecimentos devem oferecer sacolas confeccionadas com mais de 51% de fontes renováveis, a preço de custo e sem lucro para os lojistas.

Já a Lei 8.473, publicada no dia 17 de junho deste ano, determina que os estabelecimentos comerciais do Estado do Rio de Janeiro devem reduzir, progressivamente, o número de sacolas plásticas disponibilizadas ao consumidor, sendo 40% no primeiro ano e 10% nos anos subsequentes até o 4º ano de vigência da nova regra.


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O não cumprimento da lei prevê penalidades na Lei de Política Estadual de Educação Ambiental, como também a aplicação de multa.

No Brasil, o Rio foi o primeiro Estado a banir a distribuição das sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais.

Em 2011, Belo Horizonte implementou uma lei municipal com a proibição das sacolas. Na cidade de São Paulo, a distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas foi proibida há quatro anos.

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