Suspeito baleado em operação na Penha morre no hospital; outras 5 pessoas ficaram feridas
Agentes apreenderam peças de fuzis e 23 veículos roubados. Na Vila Cruzeiro, mais de 1 tonelada de drogas foi encontrada
Rio de Janeiro|Do R7
Um dos seis baleados durante a megaoperação no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (3), morreu no hospital. Ele é considerado suspeito, de acordo com a polícia.
A ação terminou com 13 presos. Cerca de 900 agentes cumpriram 114 mandados de busca e apreensão. Chefes da facção Comando Vermelho, como Doca, BMW e Gardenal, estavam entre os alvos dos agentes. No entanto, eles não foram localizados.
Os policiais civis e militares apreenderam peças de fuzis desmontados, carregadores, roupas táticas, celulares e anotações do tráfico. Na Vila Cruzeiro, mais de 1 tonelada de drogas foi encontrada. Além disso, 23 veículos foram recuperados.
Durante a operação policial, o funcionamento de 16 escolas e a circulação de oito linhas de ônibus acabaram impactados na região. No Quitungo, que fica próximo ao complexo, dois coletivos foram incendiados em represália ao trabalho das polícias.
Polícia busca criminosos de outros estados escondidos na Penha
Policiais civis do Pará e do Ceará também atuaram na operação. As investigações revelaram que lideranças criminosas daqueles estados estão escondidas no Complexo da Penha.
“Nós identificamos que o Complexo da Penha se tornou, na verdade, a base operacional do Comando Vermelho, que é a facção criminosa atuante naquela localidade. E é de lá que saem ordens das lideranças para a prática de roubos de veículos e roubos de cargas, principalmente na capital e na região metropolitana. São eles que fomentam esses tipos de roubos", afirmou o secretário de Estado de Policia Civil, delegado Felipe Curi.
A ação de hoje fez parte da Operação Torniquete e contou com apoio de unidades do DPGE (Departamento-Geral de Polícia Especializada); DGPC (Departamento-Geral de Polícia da Capital); DGPB (Departamento-Geral de Polícia da Baixada); DGPI (Departamento-Geral de Polícia do Interior); SSINTE (Subsecretaria de Inteligência) e Core (Coordenadoria de Recursos Especiais).
A Polícia Militar do Rio de Janeiro participa das ações com equipes da Subsecretaria de Inteligência, do Coe (Comando de Operações Especiais) – BOPE, BPChq, BAC e GAM -, da CPP Coordenadoria de Polícia Pacificadora) e de 13 batalhões de área da corporação.