Um homem foi preso em flagrante por policiais da DRCPIM (Delegação de Represão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial) acusado de vender ternos falsos para autoridades e políticos na quinta-feira (1).
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Um investigador se passou por comprador e o suspeito tentou fazer uma venda alta. O acabamento dos ternos ficaria por conta de um alfaiate amigo dele. Outros investigadores disfarçados também enganaram o comerciante. Para convencer o investigador a comprar ele mostrava as etiquetas dos ternos.
Segundo a polícia, o comerciante comprava as roupas na rua 25 de março, em São Paulo, no valor em torno de R$ 200 e trocava as etiquetas por marcas de grifes internacionais. Ele revendia as roupas no Rio de Janeiro por um preço dez vezes maior.
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O acusado afirmou ao delegado Mauricio Demétrio, que entre seus clientes estavam deputados e assessores. Ele estava acompanhado da mulher no momento da prisão.
Junto ao casal, a polícia apreendeu um carro, uma máquina de cartão de crédito e diversos ternos com etiquetas de grifes.
De acordo com o delegado, o suspeito vendia cerca de quarenta ternos por mês por um valor aproximado de R$ 3.000 faturando uma renda mensal de até R$ 120 mil.
*Sob supervisão de PH Rosa