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‘Tivemos narcoterroristas neutralizados de quatro das cinco regiões do país’, diz Curi

Autoridades divulgam nomes de suspeitos mortos durante megaoperação no Rio de Janeiro na última terça (28)

Rio de Janeiro|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Delegado Felipe Curi anunciou nomes de suspeitos mortos em operação no Rio.
  • Megaoperação contra o Comando Vermelho ocorreu no dia 28 de outubro.
  • Aproximadamente 40 pessoas morreram, com presos oriundos de diversos estados.
  • Cidades com maior presença de detidos incluem Pará, Amazonas e Bahia.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Durante entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (31), o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, divulgou os nomes dos suspeitos mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, que ocorreu na última terça-feira (28), e afirmou que houve “narcoterroristas neutralizados de quatro das cinco regiões do país”.

Segundo ele, cerca de 40 mortos e um terço dos presos são de outros estados: 13 do Pará, sete do Amazonas, seis da Bahia, quatro do Ceará, um da Paraíba, quatro de Goiás, um do Mato Grosso e três do Espírito Santo.


Quarenta dos suspeitos mortos e um terço dos presos são de outros estados Reprodução/ Record News

Curi relembrou que, com as restrições e limitações das operações policiais em 2020, a Polícia Civil fez dois relatórios para alertar que a medida impactaria no fortalecimento do crime organizado, no aumento das disputas territoriais e na abrangência das barricadas. Além disso, o documento apontava que as favelas se tornariam bases operacionais para as facções.

“Nós alertamos, nós avisamos e hoje está aqui a constatação disso. [...] Os complexos da Penha e do Alemão passaram a ser o QG [quartel-general] do Comando Vermelho em nível nacional. São desses complexos que partem todas as ordens, decisões e diretrizes da facção para todos os estados do Brasil”, ressaltou.


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O secretário também citou dados das investigação e da inteligência, que comprovam que as comunidades são sedes dos treinamentos de tiro, tática de guerrilha e manuseio de armamento. Curi relaciona as atividades a uma “formação” dos criminosos para implementação da cultura da facção.

“É preciso que haja uma mobilização nacional no sentido de combate a essa organização, que não é mais uma organização criminosa, é uma organização terrorista, com práticas terroristas, táticas de guerrilha, que dão ordens para a execução de desafetos e de agentes públicos, que dão ordens que oprimem o morador da comunidade, que colocam barricada, que assediam a filha do morador”, completa.

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