O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) condenou na última quarta-feira (27) um integrante de uma torcida organizada Jovem Fla pela morte de Diego Silva dos Santos, botafoguense espancado e assassinado com um espeto de churrasco. O caso aconteceu em 12 de fevereiro de 2017, antes de um clássico entre as equipes, no estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro, zona norte do Rio de Janeiro.RJ: Polícias Civil e Federal fazem operação em favela chefiada por 3N A condenação foi anunciada pela juíza Elizabeth Louro, presidente do 2º Tribunal do Júri da Capital, após cerca de 12 horas de audiência. Além de homicídio, o réu foi condenado por associação criminosa, combinando as penas para mais de 26 anos de reclusão. Outro rapaz foi julgado, também durante a terça-feira (27), pela mesma ação. Entretanto, o jovem, também integrante da mesma torcida organizada do Flamengo, foi inocentado pelo crime de homicídio. Como cumpriu três anos de prisão preventiva, cumprirá o resto da pena de associação criminosa em regime aberto. Um terceiro réu seria julgado junto aos dois condenados, porém a defesa não se apresentou. Segundo o TJ-RJ, a Defensoria Pública assumirá o caso e um novo julgamento será marcado.O caso De acordo com o Tribunal, Diego Silva dos Santos, integrante da Fúria Jovem, torcida organizada do Botafogo, foi agredido com chutes, socos, golpes de porrete, além da perfuração feita por um espeto de churrasco. O rapaz foi levado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte, mas não resistiu às lesões. Na época, representantes da torcida organizada do Botafogo repudiaram o que chamaram de “omissão” das forças de segurança do Estado. Segundo eles, a Polícia Militar não ofereceu a escolta combinada à uniformizada.*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa