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Triplo homicídio: testemunha viu assassino; vítimas foram mortas com 2 tiros à queima-roupa, diz laudo

Segundo testemunha, um suspeito foi visto saindo do local do crime no horário das mortes

Rio de Janeiro|Do R7

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Sobrinha de estilista e namorado dela foram mortos com 2 tiros à queima-roupa
Sobrinha de estilista e namorado dela foram mortos com 2 tiros à queima-roupa

O laudo pericial confirmou que parentes do estilista e dono do Complexo B, Beto Neves, foram mortos com dois tiros na cabeça. Segundo o delegado-titular da Divisão de Homicídios de Niterói, região metropolitana do Rio, Wellington Vieira, o resultado do laudo também confirmou que os tiros foram dados à queima-roupa - disparados a uma distância de 50 cm entre o assassino e as vítimas. O crime teria acontecido por volta das 8h30 de terça passada (27).

Segundo a polícia, tudo indica que o atirador teria demorado, no máximo, 10 minutos no local. Uma testemunha teria visto o suspeito sair da casa de Linete Loback Neves, mãe do estilista, no horário do crime. Ele estaria de boné e casaco preto e aparentava estar nervoso. O suspeito teria ido embora em um carro preto que estava estacionado em frente ao local do crime.


Os corpos de Linete Neves, de 70 anos; da sobrinha, Manuella Neves, de 22 anos, e do noivo dela, Rafany Pinheiro, de 23 anos, foram encontrados dentro da casa de Linete, em São Gonçalo. Linete levou um tiro no peito e outro na cabeça; Rafany, um no pescoço e outro no olho e Manuella teria sido baleada no queixo e no olho. O laudo da perícia também aponta que as três vítimas foram obrigadas a sentarem na cama da idosa antes de serem assassinadas.

Na tarde de quarta-feira (28), os familiares do estilista, dono da marca de roupas Complexo B, foram enterrados no cemitério Confraria Nossa Senhora da Conceição, em Niterói, região metropolitana do Rio. Cerca de 150 pessoas acompanharam o sepultamento.


Levantamento de registros confirmou a existência de ao menos 55 boletins de ocorrência contra o padrasto de Manuella, o advogado Michel Salim. Segundo a polícia, a mãe de Manuella, Rosilene Neves, de 44 anos, havia registrado as ocorrências entre os anos de 2008 e 2013. Um registro, feito em julho de 2010, acusa Michel de agredir física e verbalmente Manuella. 

Até as 10h desta sexta-feira, 15 pessoas já foram ouvidas pela Delegacia de Homicídios. O delegado responsável pelo caso espera ouvir até o fim do dia mais cinco testemunhas. O ex-padrasto de Manuella deve ser ouvido na próxima semana.

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