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Vereadores que conduzem processo contra Gabriel Monteiro pedem varredura contra escutas

À imprensa, grupo confirmou ter sofrido ameaças de seguidores do parlamentar acusado de assédio e de manipular vídeos

Rio de Janeiro|Do R7


Conselho começou a ouvir testemunhas de defesa
Conselho começou a ouvir testemunhas de defesa

Integrantes do Conselho de Ética da Câmara do Rio, responsáveis pela condução do processo ético-disciplinar contra Gabriel Monteiro, confirmaram, nesta sexta-feira (3), que pediram à presidência da casa uma varredura contra escutas nos gabinetes e em celulares particulares.

Sem citar nomes, o presidente do conselho, Alexandre Isquierdo, também informou que alguns membros do grupo solicitaram carros blindados como medida de segurança.

Em entrevista à imprensa, o grupo manifestou preocupação após receber ameaças de seguidores do vereador Gabriel Monteiro, acusado de assédio moral e sexual e de forjar vídeos na internet.

"A gente não recebe ameaças do vereador Gabriel Monteiro nem da equipe dele, para deixar bem claro. Recebemos ameaças de seguidores, que estamos levantando se são fake, robôs, ou se existem. Mediante a essas ameaças, a gente acha importante fazer essa varredura. Uma questão de precaução somente", explicou Isquierdo.

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As ameaças de seguidores do parlamentar já haviam sido relatadas por testemunhas de acusação ouvidas no processo. Entre elas estava Vinícius Hayden Witeze. No último sábado (28), o ex-assessor de Gabriel Monteiro morreu em um acidente de trânsito, que é investigado pela polícia. Poucos dias antes, Vinícius havia prestado depoimento ao Conselho de Ética usando colete à prova de balas.

Contradições em depoimentos

Nesta manhã, o Conselho de Ética começou a ouvir as testemunhas de defesa de Gabriel Monteiro. Além do ex-assessor Fábio Félix, a mãe de uma criança que participou de um vídeo suspeito de manipulação por parte do parlamentar prestou depoimento.

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Ao conselho, ela disse que autorizou e acompanhou a filmagem, na qual a menina aparece vendendo bala e depois lanchando em um shopping com o parlamentar.

Relator do processo ético-disciplinar, o vereador Chico Alencar disse ter observado divergências nos depoimentos. 

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"Vimos muitas contradições no próprio decorrer dos depoimentos, afirmando uma coisa, depois dizendo que não era isso, trazendo situações meio inexplicáveis. Mas, de qualquer maneira, foram ricos para o desenvolvimento da nossa investigação", disse Chico Alencar, sem detalhar o conteúdo dos relatos.

Já os advogados de Gabriel Monteiro consideraram que os primeiros depoimentos das testemunhas de defesa provaram "total descabimento" das acusações de abuso sexual, abuso moral e produção de vídeos forjados para a internet.

Também estava previsto para hoje o depoimento do empresário Rafael Sorrilha, desafeto do vereador, que foi arrolado no processo pela defesa. No entanto, a oitiva dele foi adiada para terça (7).

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