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Witzel questiona afastamento e ataca delação de ex-secretário

Governador afastado do Rio de Janeiro fez pronunciamento nesta manhã e afirmou que operação de "busca e decepção" não encontrou provas

Rio de Janeiro|Do R7

O governador Wilson Witzel se pronunciou sobre o afastamento determinado pelo STJ e a operação realizada nesta sexta-feira (28) e diz não ter cometido nenhum ato ilícito e questionou a decisão do supremo.

Entenda investigação que levou ao afastamento de Witzel

Governador foi afastado por determinação do STJ
Governador foi afastado por determinação do STJ

Witzel disse não ver motivos para ser afastado e que as duas operações realizadas não encontraram nenhuma prova que o incriminasse.

“Foram operações de busca e decepção, porque não encontraram um real, uma joia. Mais uma decisão do ministro Benedito [Gonçalves], induzido pela procuradora Lindora Araújo para desestabilizar os estados com investigações rasas e buscas preocupantes”, disse.


“Everaldo era influente nas decisões da Saúde”, diz Edmar Santos

Desde a última operação de busca e apreensão realizada no Palácio Guanabara, em maio, Witzel diz que não fez nenhum ato que atrapalhasse as investigações, e destacou ações que reforçavam a transparência, afastando secretário e fazendo mais auditorias.


Durante seu pronunciamento, ele também criticou o ex-secretário de Saúde Edmar Santos, a quem chamou de “canalha” e “bandido”.

“Busca e apreensão na casa do governador, do presidente da Alerj, por causa de uma delação mentirosa de um bandido? Edmar Santos enganou a todos nós. Esse vagabundo entrou na Saúde quando eu disse que não toleraria corrupção e tentou ludibriar todos nós. Reafirmo que não tenho medo de delação e que a delação desse canalha é mentirosa. Foi pego com a boca na botija e que o processo penal está virando um circo.”


Defesa de Witzel recebe pedido de afastamento com 'grande surpresa'

Ainda sobre o processo, Witzel disse que ainda não teve acesso a documentos, mas que vai tomar as medidas cabíveis para reverter esse afastamento. Ele encerrou o pronunciamento afirmando não ter nenhuma relação com empresários e que nunca indicou empresas a serem contratadas por seus secretários.

Em nota, o presidente da Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), André Siciliano afirma desconhecer as razões das buscas e apreensões em seus gabinetes, mas se dispõe a colaborar com as autoridades.

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