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Abaixo-assinado pede volta das ciclofaixas de lazer em São Paulo

Objetivo é pressionar o prefeito Bruno Covas a encontrar uma empresa parceira para o serviço após a Bradesco Seguros cortar o patrocínio

São Paulo|Márcio Pinho, do R7

Ciclofaixa de lazer na região central de São Paulo
Ciclofaixa de lazer na região central de São Paulo Ciclofaixa de lazer na região central de São Paulo

Um abaixo-assinado pedindo o retorno das ciclofaixas de lazer às ruas da capital paulista foi lançado nesta quarta-feira (4) pelo movimento Minha Sampa, em conjunto com o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e a Ciclocidade, associação de ciclistas de São Paulo. O objetivo é pressionar o prefeito Bruno Covas a achar uma solução para que o serviço volte a ser oferecido.

O lançamento acontece uma semana após a Prefeitura anunciar a suspensão do serviço porque o parceiro responsável por implantar os serviços nas vias da capital, a Bradesco Seguros, decidiu cortar o patrocínio e encerrar a parceria com a prefeitura. O abaixo-assinado está disponível no site do movimento Minha Sampa. 

As faixas exclusivas surgiram em 2009, na gestão Gilberto Kassab, com um projeto na região do Parque Ibirapuera. Ao longo de 10 anos, os espaços se expandiram e alcançaram 117 km na cidade. As ciclofaixas eram implantadas sempre aos domingos e feriados, durante o dia.

As faixas estavam presentem em avenidas como Jornalista Roberto Marinho e Indianópolis, na Zona Sul; na Avenida Paulista, na região central, e em vias de outras regiões da cidade.

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A gestão Bruno Covas afirma que busca uma nova empresa para realizar os serviços e que as propostas apresentadas até o momento não atendem os requisitos legais e não garantem a segurança dos ciclistas.

Apesar da procura, a suspensão dos serviços no último domingo foi sentida pelos ciclistas, e a possibilidade de que as ciclofaixas não sejam mais implantadas motiva ações como o abaixo-assinado.

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Segundo o pesquisador de mobilidade urbana do Idec, Rafael Calabria, a suspensão da faixa foi um “erro grotesco” da prefeitura. “As faixas são importantes porque estimulam a prática de esportes, o lazer e uma nova forma de se relacionar com a cidade. É a porta de entrada para que muitas pessoas passem a usar a bicicleta como meio de transporte”, diz.

Assinaturas

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O abaixo-assinado já tinha adesão de mais de 2.500 pessoas até o início da tarde desta quarta. O texto diz que “as ciclofaixas de lazer são um patrimônio da cidade e não podem ser encerradas da noite para o dia”.

Quem ratifica o documento manda automaticamente um e-mail para o prefeito Bruno Covas pedindo uma providência.

Leia mais: Ciclovias viram opção para escapar do trânsito de São Paulo

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