Abonos atrasados e contratações: saiba o que os metroviários pedem para encerrar a greve em SP
Representantes do Sindicato dos Metroviários e do Metrô se reuniram no Tribunal do Trabalho, mas não chegaram a um acordo
São Paulo|Do R7
O caos instaurado na cidade de São Paulo na manhã desta quinta-feira (23) devido à greve dos metroviários reflete a falta de acordo entre o sindicato e o Metrô de São Paulo. Os trabalhares reclamam da falta de propostas para o pagamento de abono e reivindicam novas contratações por meio de concurso público.
O pedido foi feito na tarde de ontem (22) no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região), com a participação dos representantes do sindicato e do Metrô. O tribunal negou uma liminar a pedido do Metrô para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens caso ocorra a greve.
"Na decisão, foi acatada a liberação das catracas, método proposto pelo sindicato dos trabalhadores para afastar a possibilidade de danos à população", informou o órgão.
O Metrô, por meio de nota, alegou que "não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve para reivindicar o que já vem sendo cumprido pela empresa, sendo que tal atitude só prejudica a população que depende do transporte público".
Linhas paralisadas
A operação das Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata está paralisada, enquanto as Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, administradas respectivamente pela ViaQuatro e ViaMobilidade, funcionam normalmente.
As cinco linhas de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também operam regularmente.
O sindicato anunciou, ainda nesta manhã, que vai liberar as catracas do metrô por volta das 11h. A empresa, por outro lado, disse que aceita liberar a entrada de passageiros desde que 100% dos funcionários voltem aos seus postos de trabalho, o que deve ocorrer nas próximas horas caso haja um acordo.